domingo, 22 de março de 2015

LOGOMARCA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPÉ-BAHIA


segunda-feira, 9 de março de 2015

PORTUGUÊS



Nossa língua é um legado de diversidades múltiplas de linguagem e é dividida em duas partes: a fala e a escrita.

A princípio se definiu a fala como individual, algo próprio, passível de ser moldada, de acordo com os grupos linguísticos.

         Já a escrita é social, a fim de termos uma convenção ao escrevermos, algo que será compreendido ao ser lido em todo âmbito social em que a língua é falada. No entanto, com o passar dos anos, falamos de discursos e tipologia de discurso, ou seja, dos tipos de comunicação existentes.
Há tipos de discurso para todas as ocasiões: para conversas formais e informais, com os colegas de sala, com os pais, facebook, whtasapp, etc

Não falamos com o nosso professor assim como falamos com nosso pai, como também não vamos escrever uma carta a um amigo do mesmo modo que se fôssemos escrever à presidente.
A linguagem dos internautas está sendo inserida nas salas de aula, porém de forma errônea, nas redações, por exemplo. Por isso, é tão importante trabalhar em sala os discursos linguísticos, para que o jovem saiba que há meios sociais adequados para cada tipo de linguagem.

Ainda temos outra gama de conhecimento quando se trata da linguagem não-verbal: os quadrinhos, charges, gráficos, símbolos, arte, os gestos. A linguagem não verbalizada nos diz muito do que acontece em nosso meio social, principalmente através da mídia. Além disso, temos a combinação da linguagem verbal e não-verbal, que resulta na linguagem verbo-visual, muito utilizada pelos publicitários, os quais ao mesmo tempo trazem uma mensagem escrita, juntamente com o chamativo das cores e formas da imagem.

         É importante trabalhar o texto não-verbal em sala de aula, para os alunos desenvolverem a crítica a respeito da linguagem subliminar existente nesse tipo de discurso, utilizado além da mídia, também pela política.
Os surdos-mudos utilizam a linguagem dos gestos e é fundamental a eles, já que é sua própria fala. Utilizamos o gesto também como complemento da nossa fala.

Logo, a língua portuguesa é a própria essência de quem somos, já que está a nossa volta a todo tempo e lugar e é necessário trabalhar os vários tipos de linguagem pra que possamos, dessa forma, desenvolver cidadãos reflexivos e críticos de sua própria realidade.

Por : Lícia Caroline Miranda Scher
Licenciada em Letras e Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional.